O segredo da retenção de talentos das startups

O segredo da retenção de talentos das startups

Surgimento das Startups

No final da década de 90, com a popularização da internet, o mercado tradicional viu-se em um grande universo de inovação, a explosão das chamadas “empresas.com” no Vale do Silício. Isso fez com que fosse criado um termo para o novo modelo de negócio que havia surgido, as “Startups”, algo que traduzido ao “pé da letra” ficaria como arranque e lançamento. 

Realmente esta era a proposta das Startups, pois as suas principais características são o alto grau de inovação, alta escalabilidade, podendo ser replicado e ter o seu faturamento ampliado em um ritmo muito maior do que as empresas de modelo tradicional, e a flexibilidade, conseguindo se adaptar às mudanças de um mercado tão emergente como era o da tecnologia dos anos 2000 e continua assim até hoje.

A cultura de benefícios

A cada dia que passa o mercado de trabalho vem se importando cada vez mais com o equilíbrio da vida pessoal-trabalho dos seus colaboradores. Sendo assim, com um mercado de trabalho disputado, principalmente no ramo da tecnologia, no qual hoje são as pessoas que escolhem as empresas e não ao contrário, o pacote de benefícios tem sido cada vez mais importante para a cultura das empresas e da retenção de funcionários.

Todavia, antes mesmo das Startups, já havia a cultura do benefício nas empresas tradicionais com os populares VT (vale-transporte) e VR (vale-refeição). Entretanto, as Startups vieram revolucionar o relacionamento do funcionário com a empresa.

A empresa Flash Benefícios realizou uma pesquisa sobre a  percepção de 503 funcionários de empresas brasileiras a respeito  da percepção que estes tinham sobre os benefícios e esta revelou que 54% destes preferiam benefícios melhores a salários maiores.

Sendo assim, como lidar com essa nova necessidade do mercado empresarial?

O segredo

Depois de muitos estudos sobre a percepção dos funcionários acerca dos benefícios e o comportamento dos funcionários, foi revelado que o desejo era ter o poder da escolha sobre como gastar o dinheiro que recebiam e não ficarem presos aos convênios que o mundo empresarial tradicional propunha.

Um estudo da consultoria Aon, com 808 empresas que implantaram uma política de benefícios mais flexíveis, mostrou que a implantação desses trouxe vantagens significativas: como 51% dessas empresas conseguiram manter seus funcionários devido ao seu pacote de vantagens flexíveis, bem como 46% disseram que a imagem da empresa melhorou no mercado por oferecer um pacote de benefícios que o funcionário escolhe como utilizar.

Contudo, segundo a mesma consultoria, 91,7% das empresas brasileiras não adotam o modelo flexível de benefícios, mesmo ficando claras as suas vantagens e sendo um mercado que recebe aportes significativos – como a HR Tech que captou 100 milhões de dólares de fundos de investimento.

Case de sucesso

Um case que tomou conta do mercado foi o do cartão multibenefício Caju, oferecendo uma gama de serviços tais como:

  1. Refeição
  2. Alimentação
  3. Mobilidade
  4. Cultura
  5. Saúde
  6. Educação 
  7. Home office (Boletos, internet, energia, telefone e equipamentos)

Sendo este uma forma descomplicada dos empresários e dos colaboradores de lidarem com os benefícios, facilitando a relação nas duas pontas empresariais.

Todavia, esta batalha por talentos no mercado de trabalho ainda tem muito para avançar. Principalmente, no mercado mais tradicional. As startups têm parte significativa na evolução, tanto do mercado como no avanço da valorização dos profissionais.

Escrito por: Vandebilto Sarmento Magalhães Júnior

Voluntário do IFL

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