Quem Esta Falando e John Galt

Quem Esta Falando e John Galt

Livro: 29 Fórum da Liberdade – Séries Pensamentos Liberais – Edição comemorativa de 20 anos

Em uma das obras mais lidas pelos Estados Unidos, Ayn Rand mostra ao mundo quem é John Galt. As questões e os cenários propostos pela autora em “A Revolta de Atlas” inspiram muitas pessoas ao redor do mundo.

Uma delas é Travis Kalanick, fundador da empresa Uber. Em meio a um difícil momento para o empreendedorismo, com ausência de concorrência e grande intervenção do Estado em boa parte dos países emergentes, o Uber precisa enfrentar uma batalha em cada cidade, estado e país em que decide operar. O desafio de Travis, como o de diversos empreendedores pelo mundo é transformar a sociedade, gerar riqueza e progresso socioeconômico.

Porém, não será com barreiras criadas pelo governo, as quais prejudicam o desenvolvimento da nação que Kalanick poderá oferecer serviços qualificados e atender a carente demanda existente no mercado. É um desafio grande, enfrentado por poucos e com sucesso conquistado por um menor grupo ainda. A desistência é uma alternativa, como Galt mostrou na “Revolta de Atlas”.

Porém, será ela a melhor escolha? Seguir a luta e obter conquistas como empreendedor, ajudando a sociedade e compreender que o melhor para o indivíduo é a liberdade, não será uma opção melhor? Neste artigo, reflexões sobre a obra de Rand, Estado, cenário político e mercado fazem essas questões terem respostas. Será Travis Kalanick o novo John Galt?

A REVOLTA DE ATLAS

Em 1957, a escritora russo-americana Ayn Rand apresentou ao mundo o romance “A Revolta de Atlas”. Apontada como uma das obras mais influentes dos Estados Unidos, a trilogia passa-se em um futuro distante, em uma sociedade com características já conhecidas pelos leitores, com ideias que ultrapassam o tempo e seguem consideradas modernas, ainda presentes na realidade atual.

No cenário proposto, a autora descreve um país em declínio com excessivas intervenções do governo, ora estatizando as indústrias, nomeando “amigos” para cargos importantes, ignorando formação acadêmica ou experiência do indicado, ora criando leis para beneficiar os interesses dos governantes e seus aliados, independentemente das consequências geradas ao povo e à economia.

Ayn Rand divide a sociedade americana em duas classes: a primeira é composta pelos políticos, e a segunda pelos intelectuais e empreendedores. A autora dá aos políticos o nome de “saqueadores”, aqueles que usam a força e da autoridade para impor suas leis e tramas, visando somente o benefício próprio e de seus interessados. Já o grupo dos intelectuais e empreendedores é chamado de “os não saqueadores”, mostrando indivíduos com atitudes e ideologias exatamente opostas às da primeira classe.

Rand mostra um Estado com enorme poder intervencionista, que atua limitando a produção, delimitando preços, proibindo a livre concorrência e intervindo nos programas sociais, não deixando que os bons empresários invistam em máquinas, mão de obra ou produto. Tudo deve ser controlado pelo ele, inclusive as negociações com os sindicatos. Ao empresário, cabe apenas cumprir com as metas estipuladas pelos governistas, mantendo a alta produtividade e a tão desejada riqueza, a qual é gerada pelo trabalho e investimento de pessoas do bem, mas “saqueada” pelos corruptos que perpetuam o Estado proposto pela autora.

Esse romance torna mais fácil a compreensão do quanto a vida de todos é afetada pela intromissão dos políticos e governantes de má índole, os quais entendem o Estado como detentor de um poder absoluto, capaz de controlar tudo e todos a partir de leis que beneficiam apenas o interesse pessoal daqueles que fazem parte do governo. Ao descrever a negativa realidade proposta na obra, Ayn Rand mostra ao leitor como acredita que o Estado deveria ser, qual seu correto dever em relação à sociedade. Rand deixa

clara sua visão político-econômica, na qual ao governo cabe se preocupar apenas com a saúde, educação e segurança, deixando que os indivíduos e o livre mercado tragam as soluções para as demandas restantes, como a melhoria de setores ineficientes e o desenvolvimento de novas tecnologias.

QUEM É JOHN GALT

Na magnífica obra de Ayn Rand, um personagem chamado John Galt ganha vida. Inventor inigualável, percebe que toda sua criatividade e capacidade de produção estão sendo usadas para manter o sistema público funcionando, para a autossobrevivência do Estado corrupto presente em seus país, o qual usa normas governamentais que tomam posse de quase cem por cento da receita gerada pelas empresas privadas. Indignado, Galt decide abrir mão de tudo o que havia conquistado até aquele momento – não apenas conquistas tangíveis, mas também as intangíveis (como amigos, carreira, status) – e foge para uma montanha rochosa no Colorado, dando início a um plano idealizado sozinho e de forma sigilosa. Com ele, John objetiva reunir todas as mentes brilhantes da sociedade, seguidores do trabalho honesto e provedores da real prosperidade. Ergue então, uma nova cidade, totalmente isolada do mundo exterior, composta apenas pelos seus selecionados, pessoas que, assim como ele, não queriam mais ser usadas e roubadas pelos sujos políticos representantes do poder na nação. Iniciam ali, a reconstrução de suas vidas, longe de qualquer Estado controlador e corrupto, baseando-se somente nos princípios da liberdade, honestidade e justiça.

Em a “Revolta de Atlas”, Ayn Rand mostra um cenário de depressão econômica acentuado, com forte intervenção de um governo que age exclusivamente para a preservação da riqueza e do poder de seus

integrantes. Uma das medidas finais tomadas por esse negativo estado é o congelamento dos contratos de trabalho, restringindo completamente as liberdades econômicas e empresariais, que passam a ser monitoradas pelos políticos governantes, os quais ganham o poder único de autorizar ou não qualquer tipo de transação no mercado.

A autora mostra claramente que a atividade intelectual é a principal fonte criadora de riqueza da sociedade, possibilitando ao indivíduo a construção de seu patrimônio. O conhecimento e as habilidades pessoais são propriedades que governo algum consegue tirar das pessoas. Dessa forma, John Galt seleciona suas mentes brilhantes, intelectuais que se destacam nas mais diversas áreas, convidando-as, sigilosamente, para se unir a ele nessa nova cidade secreta, livre da regulamentação estatal.

A produtividade a meritocracia e o respeito à liberdade são alguns dos argumentos que convencem essas pessoas a abandonar seus empreendimentos e bens pessoais para dar início a uma nova vida, em um novo local, com uma nova comunidade.

TRAVIS KALANICK E O REVOLUCIONÁRIO UBER

Cansado do desafio que a simples busca por um táxi havia se tornado cotidiano atual, Travis Kalanick resolve criar uma alternativa para solucionar a geral insatisfação daqueles que utilizam esse tipo de transporte. Em 2009 na cidade de São Francisco, Califórnia, surge a primeira versão de Uber, uma plataforma que conecta passageiros e motoristas diretamente por meio de um aplicativo para celular.

A revolucionária startup tem sucesso imediato, colocando Kalanick na lista dos grandes empreendedores da atualidade. O Uber vem crescendo ano após ano, conquistando cidades do mundo inteiro e criando muita polêmica por onde passa. Motoristas, proprietários de táxis, sindicalistas e, muitas vezes, o próprio governo, dificultam a entrada do aplicativo, criando problemas a esse novo sistema que só facilita, agiliza e qualifica a locomoção dos consumidores. Os governantes querem regular o serviço do Uber, cobrar mais impostos, limitar o número de carros, desestimulando qualquer possibilidade de competição. Ao mesmo tempo, os taxistas não aceitam que os motoristas do Uber se tornem concorrentes. Como assim não precisar pagar por uma placa? Para que oferecer um carro melhor e mais confortável para o seu cliente? Por que ser cordial e educado com o passageiro?

Todas essas perguntas parecem ser frequentes na mente dos taxistas. Porque não se questionar sobre o excesso de regulamentações impostas pelo Estado? Já é quase impossível comparar uma placa para trabalhar. Facilitar pra que? Não podemos esquecer que o Uber permite a criação de novos postos de trabalho, dera diminuição da frota de carros nas cidades e dá mais opções aos cidadãos.

AS DIFICULDADES NO CAMINHO DO UBER

Walter Willians, em artigo para o Instituto Mises, fez a seguinte pergunta: “Se um indivíduo é cumpridor das leis, tem licença para dirigir, possui um carro novo, confiável e com manutenção em dia, e todos os seguros necessários, há algum motivo racional para proibi-lo de fazer serviços de transporte de pessoa física?”.

A resposta para essa pergunta é não! Uma vez que o indivíduo está totalmente legal e habilitado para exercer a atividade não existem razões para que esse serviço não possa ser utilizado pelos cidadãos brasileiros. Os que desejam proibi-lo são aqueles que não querem avanço na sociedade, que têm medo da concorrência ou que não estarão ganhando algo com isso.

A principal dificuldade que o Uber enfrenta é quanto à regulamentação ou a falta dela nas principais capitais. O Estado insiste em querer criar regras e cobrar mais impostos e taxas, ao invés de deixar o mercado se autorregular. Quando a empresa se propôs a entrar no Brasil, prometeu criar cerca de 30 mil novos empregos, dando a oportunidade para que pessoas possam fazer sua própria agenda e ter uma nova fonte de renda. Ou seja, em um período de crise, a iniciativa privada mais uma vez encontra maneiras de combater a ineficiência do Estado, que é incapaz de cortar seus custos e diminuir a quantidade de impostos a fim de permitir que as indústrias voltem a crescer e possam recontratar.

O argumento daqueles que são contra o aplicativo é que se trata de prática ilegal do serviço de táxi. A empresa, por sua vez, diz oferecer uma forma diferente de transporte, que ajuda a diminuir o trânsito e gera renda para as pessoas.

Fazendo um comparativo de custos entre o Uber e o táxi, vê-se que os motoristas adeptos do aplicativo terão despesas mais elevadas que as dos taxistas. Na compra de um carro para exercer a atividade, por exemplo o taxista tem direito a isenção de impostos e descontos em concessionárias, enquanto o usuário do aplicativo arcará com o custo total do carro, como outro consumidor qualquer. Os taxistas têm isenção de IOP e IPI na compra do veículo, além de não pagarem IPVA e ISS. Por outro lado, o Microempreendedor Individual (MEL) adepto do Uber não tem nenhum tipo de isenção e ainda paga ISS. Talvez a grande “bronca” do governo seja quanto as taxas: o usuário do Uber não precisa pagar taxas para os órgãos públicos, enquanto um taxista em São Paulo precisa pagar aproximadamente R$ 255 reais em taxas anuais.

Com a chegada do Uber, os taxistas mobilizam-se para dificultar a entrada de novos concorrentes. Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília foram algumas das cidades que mostraram isso ao cidadão: carros pretos, característica principal do Uber, foram bloqueados, chutados, depredados e até mesmo perseguidos por taxistas, a fim de amedrontar quem se tornasse adepto desse novo modelo.

A resistência será forte, mas, uma vez que seja superada, irá beneficiar não apenas os clientes, mas também os taxistas, que vão se preocupar em prestar um melhor serviço, exigir que os governantes parem de se preocupar apenas com os impostos a recolher e foquem em melhorar a qualidade das ruas, do trânsito e, por que não, da segurança.

BRASIL E SUAS INCOERÊNCIAS AO DESENVOLVIMENTO

Fazer negócios no Brasil está cada vez mais difícil. Segundo o Índice de Liberdade Econômica da Heritage Foundation, o país está na 118 posição dentre as 186 nações analisadas. Esse índice mede a liberdade da economia tendo como base dez fatores, agrupados em quatro pilares: rule of law (direito de propriedade; liberdade de corrupção); limited government (liberdade fiscal; gastos do governo); regulatory efficiency  (liberdade para negócios; liberdade de trabalho; liberdade monetária); open markets (liberdade para negociar; liberdade para investimento; liberdade financeira).

O score de liberdade econômica do Brasil é 56,6 pontos, fazendo com que sua economia seja apenas a 118ª colocada no índice de 2015. O país caiu 0,3 ponto em relação ao ano anterior, passando a ser o 21° dentre os 29 países da América do Sul e Central. Esse fato mostra como estão sendo perdidos espaço e chance de crescimento entre a concorrência. Empresas estrangeiras optam por investir em outros países da América, que oferecem mais incentivos e menos barreiras para operação. Com tantos empecilhos, o Brasil deixa de gerar dinheiro, empregos e oportunidades para os brasileiros.

Outro índice que chama a atenção é o Doing Business, que aponta o Brasil no 116° lugar, cinco posições abaixo em comparação com o ano anterior. Com esse índice, pode-se observar que o tempo para abrir uma empresa no Brasil é de aproximadamente 90 dias, enquanto na Nova Zelândia, primeira colocada no ranking, leva-se menos de 1 dia. Outra constatação importante é relacionada aos impostos. O Brasil encontra-se na 178ª posição. Esse dado mostra que o brasileiro precisa trabalhar 2.600 horas para pagar todas as taxas, enquanto no Catar, primeiro lugar no ranking, são necessárias apenas 41 horas. Comparando com um país da América do Sul, tem-se o exemplo do Chile, que precisa de 291 horas de trabalho para pagamento dos impostos, ficando no 48° lugar do ranking.

O Brasil, que estava no caminho certo para o crescimento e chamando a atenção de investidores estrangeiros, deixou de ser um país pujante e capaz de dar retorno. Uma nação com tantas riquezas naturais, mão de obra inteligente, com alta capacidade de inovação, está sem credibilidade de no mercado, tamanhas a desorganização e a corrupção. É mais fácil, para um jovem, escolher roubar do que estudar e empreender.

Precisa-se de incentivo dentro das escolas, mostrando que o empresário é um cidadão de bem, que quer melhorar a vida das pessoas e, junto com isso, gerar riqueza e obter lucro.

Índices como os citados mostram o quão difícil é empreender e competir no mercado brasileiro. A burocracia para abrir uma empresa é tão grande que algumas pessoas desistem da ideia de ser empreendedoras, ou, pior, optam por trabalhar na ilegalidade, não pagando impostos e não tendo as documentações necessárias para a prática da atividade. Atrelado a isso, o excesso de impostos cobrados pelo governo faz dele seu principal “sócio”, impedindo o crescimento de forma natural e justa.

PORQUE DEVEMOS APOIAR O UBER

Não deixar o Uber entrar no Brasil, ou no Rio Grande do Sul, é um erro tremendo. Vai contra toda a evolução da humanidade, que busca a todo momento se preocupar com o meio ambiente, com a corrupção e a busca por uma sociedade mais civilizada e próspera. Vetar a entrada do Uber é estimular que mais carros circulem nas ruas, aumentando o tráfego, poluindo mais as cidades e permitindo que apenas os táxis continuem circulando pela cidade, prestando um serviço de baixa qualidade e não atendendo a uma demanda existente. Nas grandes cidades,

vemos vans clandestinas transitando pelas ruas, trabalhando de forma ilegal e informal, porque você Estado acha que o número de veículos para o transporte público é suficiente para atender à população. Mas se dermos a oportunidade para que essas vans se legalizem, paguem seus impostos e juntem-se ao Uber, será que não seria melhor para todos? Claro que sim! Deixar o mercado se regular e dizer o que é certo para a população é a melhor maneira de ter a resposta para se o serviço ou produto é bom ou não.

Outro ponto importante é que mais pessoas poderão sair da ilegalidade e ter um trabalho digno, podendo dirigir seu carro, ganhar dinheiro, pagar impostos e prestar um bom serviço para a comunidade.

Abrir as portas para o Uber é abrir as portas para novas empresas que se sintam confortáveis e dispostas a competir. Vale lembrar que, nos Estados Unidos, o Uber não é a única empresa que

“compete” com os táxis. Há também o sistema de caronas, chamado Lyft. Essa empresa oferece praticamente o mesmo serviço que os táxis e que o Uber, competindo também em preço.

Não deixar o Uber entrar é como quebrar os computadores, smartphones, tablets e todos os eletrônicos, impedindo que as máquinas tirem o trabalho das pessoas. Daqui a alguns anos. quando os carros pretos estiverem circulando pela cidade e oferecendo um serviço melhor que o que temos atualmente, iremos nos arrepender de termos demorado tanto para deixa-lo entrar.

TRAVIS KALANICK X JOHN GALT

Alguns artigos internacionais tentam relacionar o nome de Travis Kalanick a John Galt, mas por quê? John Galt foi um inventor que se recusou a servir ao sistema e não aceitou que os salários fossem pagos pelas necessidades de cada um – em vez de pela sua produtividade. Ele não aceitou que o governo pudesse intervir na sua rapacidade intelectual e tivesse que dar parte de sua criatividade para políticos corruptos, que

querem ser sustentados pelos que produzem. Talvez a resposta para essa comparação seja que Travis Kalanick quer mudar o mundo também. A frota de carros nos Estados Unidos é uma das maiores do mundo. Em alguns estados há pistas especiais para quem transportar passageiros, afim de evitar o congestionamento e “premiar” quem incentiva a carona. Conseguir táxi em São Francisco ou Nova York é algo impossível também, devido à demanda. A emissão de carbono é outro fator que os Estados Unidos vêm tentando combater. Mas o cofundador do Uber se preocupou com tudo isso. Além de visar o lucro, algo que muitos esquerdistas consideram feio. esse empresário de mente brilhante quer diminuir a emissão de carbono, diminuir o trânsito das grandes cidades e melhorar o serviço de transporte, gerando empregos e oportunidades.

Mas é o fato de abrir mão da entrada em alguns países estratégicos que faz com que Travis possa ser comparado a John Galt, alguém que prefere não lutar para mudar um sistema ineficiente e corrupto em vez de enfrentar os políticos e fazer com que essa ideia brilhante possa trazer melhorias para a sociedade e gerar novos empregos e oportunidades.

MAIS TRAVIS, MENOS ESTADO

Fica aqui o desafio para uma sociedade que tem todas as ferramentas para ser uma potência mundial: mais mentes brilhantes capazes de criar negócios, gerar empregos, melhorar a vida da sociedade e dar oportunidade para quem quer ser livre para exercer suas atividades. A entrada do Uber irá possibilitar que pessoas desempregadas possam pegar seu carro e começar a fazer dinheiro na mesma hora, além de permitir que mães possam deixar seus filhos nas escolas ou creches e, nesse curto espaço

de tempo, produzir trazer mais dinheiro para a família, uma vez que elas encontram dificuldade de encontrar um emprego com horário flexível em função das atribuições maternas. Indo mais além, o modelo proposto por Travis visa, no futuro próximo, agrupar viagens, para que pessoas possam dividir a corrida e consequentemente diminuir o número de carros na rua. Menos carros, menos trânsito, menos poluição.

Os novos motoristas do Uber não serão os únicos beneficiados com a entrada dessa empresa, são novas oportunidades que surgem em todas as áreas. O escritório central nos Estados Unidos conta com diversos engenheiros de trânsito que mapeiam as melhores rotas a fim de evitar congestionamentos, diminuir o valor das corridas e trazer mais comodidade para os passageiros e motoristas. As áreas administrativas também demandam pessoas, podendo criar novas oportunidades para que jovens recém-formados ligados a tecnologia possam encontrar na Uber o primeiro trabalho ou estágio.

Deixar que empresas como essa entrem no Brasil é permitir que novas mentes brilhantes apareçam; log teremos novos Travis eu outros setores, incomodando o Estado e mostrando que ele não é eficiente e que a iniciativa privada pode, sim, resolver os problemas que a sociedade encontra – e também criar novas demandas de mercado.

A beleza do livre mercado é que a sociedade é a maior beneficiada. A pessoa pode optar por pegar um táxi na rua, via telefone da cooperativa e aplicativos de smartphones, mas também poderá optar por chamar um Uber se desejar um serviço diferenciado – que muitas vezes, com o passar do tempo, consegue oferecer até melhores preços.

Já que não podemos fugir para a cidade de John Galt, por que não nos unirmos a Travis e fazermos de nossas ações o principal mecanismo de mudança econômica e social?

Escrito por: Ramon Bastos Crivellaro | Empresário/ Associado IEE

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